Nossos Valores

  • Ensino da Palavra;
  • Amor ao próximo;
  • Vida de oração;
  • Vida comunitária;
  • Vida de Santidade;
  • Valorização da família;
  • Valorização da participação feminina;
  • Ministérios e liderança orientados pelos dons;
  • Identidade Reformada, com filiação à Igreja Presbiteriana do Brasil.
  1. Cremos que a Bíblia é inspirada e inerrante, a única regra infalível de fé e pratica.
  2. Cremos num único Deus Criador e Sustentador de todas as coisas, o qual subsiste em três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
  3. Cremos na total depravação da natureza humana, a qual impossibilita o ser humano de realizar a sua própria salvação.
  4. Cremos que Jesus Cristo é o único meio da salvação para o ser humano. A salvação é pela graça por meio da fé
  5. Cremos que somente o evangelho por intermédio da ação do Espírito Santo tem poder para salvar e transformar vidas.
  6. Cremos que a igreja é composta por todas as pessoas que foram salvas pela fé em Jesus Cristo e santificadas pelo Espírito Santo.
  7. Cremos na segunda volta de Cristo, na ressurreição do corpo, na vida eterna e no juízo final.

A fé reformada tem uma série de características e ênfases que conferem aos presbiterianos uma identidade bem definida. Cinco áreas são especialmente importantes:

DOUTRINA:

  •  Os presbiterianos crêem que uma teologia correta, equilibrada e bíblica é essencial para a vida do cristão. Todo crente, mesmo sem o saber, tem concepções teológicas e essas concepções irão influenciar todos os aspectos da sua vida cristã. Os reformados não valorizam a teologia pela teologia, mas como um instrumento para nos proporcionar um melhor conhecimento de Deus e do nosso relacionamento com ele.
  • O fundamento maior da fé reformada são as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, nossa única regra de fé e prática. Os documentos de Westminster (Confissão de Fé e Catecismos) não tem a mesma autoridade que a Bíblia. Eles são aceitos pelos presbiterianos como expressão histórica do seu entendimento da fé cristã e como um roteiro ou auxílio para o estudo das Escrituras.
  • A fé reformada abraça três categorias de doutrinas: (a) algumas delas são aceitas por todos os cristãos, como a trindade, o caráter divino-humano de Jesus Cristo, a sua ressurreição, sua morte expiatória, a segunda vinda, etc. – essencialmente, as verdades afirmadas pelos grandes concílios da igreja antiga, nos séculos IV e V; (b) outras doutrinas são as que temos em comum com as demais igrejas protestantes ou evangélicas: as Escrituras como única regra de fé e prática, a suficiência da obra redentora de Cristo, a salvação exclusivamente pela graça mediante a fé, o sacerdócio universal dos crentes, os sacramentos do batismo e da santa ceia, etc.; (c) finalmente, existem aquelas doutrinas e práticas mais específicas dos presbiterianos, como a ênfase na absoluta soberania de Deus, a conseqüente crença na eleição ou predestinação, o batismo por “aspersão” e o batismo infantil, e a forma de governo presbiterial.
    Por causa da sua ênfase nas Escrituras e na boa teologia, os reformados tem dado grande valor à educação, tanto para as pessoas em geral, quanto para os seus pastores – os ministros da Palavra. Essa preocupação intelectual nunca deve ocorrer às expensas da vida espiritual (estudo + devoção).

CULTO:

O reconhecimento da soberania do Senhor e a preocupação com a sua glória devem ter reflexos sobre o culto, a expressão mais visível e central da vida coletiva da igreja. Calvino acentuou os seguintes princípios para o culto: integridade bíblica e teológica (lex orandi, lex credendi), equilíbrio entre estrutura/forma e essência, inteligibilidade, edificação, simplicidade (sem pompa, teatralismo), flexibilidade (p.e., freqüência da Ceia do Senhor), participação congregacional (cânticos, salmos metrificados).

  • O objetivo principal do culto é exaltar e glorificar a Deus, e não agradar os participantes. Daí a necessidade de reverência. O culto também visa suprir necessidades legítimas da congregação. Disso decorre a importância da pregação no culto reformado. A pregação autêntica deve ser bíblica, doutrinária e prática, isto é, relacionada com a vida. O culto deve refletir um saudável equilíbrio entre intelecto e sentimento, mente e coração. Um belo exemplo desse equilíbrio foi a vida do pastor e teólogo reformado Jonathan Edwards (1703-1758).

VIDA COMUNITÁRIA: 

A identidade presbiteriana também deve manifestar-se na maneira como os irmãos vivem e se relacionam na comunidade da fé. Os reformados crêem firmemente no sacerdócio de todos os fiéis, ou seja, todos os crentes são iguais em sua dignidade e direitos. Não existe distinção entre clero e leigos: todo crente é um ministro de Deus. Os ofícios instituídos na igreja (pastor, presbítero, diácono) visam apenas dar maior ordem e estabilidade ao trabalho e suprir necessidades nas áreas de liderança, assistência espiritual e beneficência.

  • O sistema presbiteriano é democrático e representativo. Todos os membros comungantes da igreja tem o direito e o dever de envolver-se nas atividades e decisões da comunidade, participando das assembléias, elegendo oficiais, contribuindo para o sustento da igreja e seus programas, servindo em diferentes áreas conforme os dons e capacidades de cada um. O conceito do pacto tem muitas implicações para a vida familiar e eclesial.
  • A tradição reformada também dá grande valor à participação do crente na comunidade mais ampla, a sociedade. Calvino, a partir das suas convicções teológicas e da sua experiência em Genebra, insistiu que o cristão deve viver responsavelmente no mundo, como cidadão, como profissional e em outras capacidades. Deus é o senhor de todas as coisas; portanto, todas as esferas da vida devem refletir os valores do seu reino.